sábado, 30 de abril de 2016

Após boatos, Styvenson dispara: “Se Henrique Alves quer minha cabeça, vai ficar querendo mesmo”

Um dia após a avalanche de boatos nas redes sociais sobre a saída de Styvenson, da Operação Lei Seca no RN, o oficial concede entrevista exclusiva ao Agora RN


A Portaria de n°078/2016, publicada nessa terça-feira, no Diário Oficial do Estado (DOE), deve ter confundido algumas pessoas, que aproveitaram para disseminar notícias falsas nas redes sociais. A movimentação de oficiais no quadro da Polícia Militar é algo tão comum quanto à promoção. Nesse caso, explica o capitão PM Styvenson Valentim, sua designação junto ao Detran veio de forma retrógrada, já que ele atua no setor administrativo do órgão, desde novembro de 2013, ainda na gestão Rosalba Ciarlini. “O motivo dessa medida é devido à necessidade de abertura de vaga aos novos tenentes da PM. Isso não significa que estarei fora das blitzen”.
O atual comandante da Operação Lei Seca foi convidado a coordenar os trabalhos de fiscalizasão pelo ex-comandante geral da PM, Araújo Silva. “Na época, eu nem queria. Porém, sou militar e devo obediência aos meus superiores. A missão foi dada e teve que ser cumprida”, disse.
Essa não é a primeira vez que Styvenson é alvo de boatos na Internet. A saída dele da Operação Lei Seca vem sendo especulata há tempos. “Soube hoje pela manhã dessas mentiras. O povo vive vasculhando a minha vida, atrás de algo que venha a manchar minha imagem pública. Não tenho rabo preso e meu passado não me condena. Quero só dizer que não tenho receio ou medo de sair dessa função”.
Hoje, aos 40 anos, cansado e pai de uma criança, o capitão se diz mais acostumado com sua exposisão na mídia e gerante que não precisa de holofotes e câmeras ao seu redor. Para ele, o importante na vida é a família e, claro, o cumprimento de dever de fiscalizar e punir os infratores que insistem em dirigir sob efeito do álcool ou de outras drogas.

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